Num fim-de-semana que se pretendia enoturístico por zonas do Douro Superior, fomos forçados a abrandar o nosso ritmo face às dificuldades e obstáculos que nos foram surgindo… Quintas não visitáveis, emails não respondidos, sites desactualizados e números de telefone desligados…
Um passeio em modo “slow motion”, que acabou por se centrar mais nos prazeres da mesa e na apreciação do que a natureza não esconde…
Dos momentos altos fazem parte:
. o almoço prolongado no Restaurante Coa Museu… a apreciar a Posta de Vitela Mirandesa (DOP) c/ Maçã em Vinho do Porto e a Costeleta de Vitela Mirandesa (DOP) com Cogumelos Silvestres, onde nos “esticámos” também pelas sobremesas… a tigelada e o gelado de amêndoa! Em provas e a acompanhar, um semi-intruso, o Trepa VT 2008. A junção de dois produtores, duas castas e dois “terroir“, a Tinta Roriz do Douro e da Quinta do Pôpa, e da Bairrada a Baga de Luís Pato. Da zona provámos o Ecos Tinto 2010, entrada de gama da Quinta da Sequeira.
. a procura de vinhos da zona ao melhor preço, e a nossa alegria ao encontrar!!!
. as terras e as gentes de Felgar, em pleno Norte Transmontano, uma povoação antiga que remonta aos tempos pré-históricos, como o provam vários vestígios arqueológicos. Junto às margens do Rio Sabor, terra de minas, pão, azeite e amêndoa.
. os peixinhos do rio fritos e a sopa de peixe, na Petiscaria Preguiça, com vista para o rio, e localizada na Estação de Freixo de Numão – Mós, onde o tinto em jarro é também muito bom!
. a visita à Quinta do Carrenho para conhecer melhor os vinhos Dona Berta, e que falaremos mais à frente com mais detalhes.