Tempos Modernos
Bebes.Comes 22/09/2014

Clip

Branco Verde 2013
11% Vol.

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Abrimos este vinho simplesmente porque quisemos, porque fomos ao ECI neste dia e o comprámos.


Já o conhecíamos, e queríamos tê-lo na garrafeira e bebê-lo.


Ponto. Entretanto aqui em casa funcionamos de maneira diferente… primeiro decidimos o que vamos beber, e depois é que pensamos no que vamos comer a acompanhar!

Com o vinho Clip escolhido, aventurámo-nos em harmonizá-lo com um prato que só há uns tempos começámos a apreciar… mexilhões com batatas fritas! Para quem nunca experimentou parece estranho, mas é uma daquelas brincadeiras que entretêm bem qualquer domingo.


Moules et frites!

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Ingredientes:

. Mexilhões
. cebolas
. alho
. vinho branco
. sal e pimenta moída na altura qb
. funcho
. pimento verde e vermelho
. limão
. 1 fio de azeite


Preparação:

Num tacho largo e fundo refoga-se a cebola, o alho e os pimentos verde e vermelhos, bem picadinhos num fio de azeite. Quando a cebola estiver dourada, junta-se o vinho branco, tempera-se com sal e pimenta, assim como uns raminhos de funcho e deixa-se cozinhar a cebola por uns cinco minutos. Adicionam-se os mexilhões, tapa-se o tacho e deixa-se cozinhar por cerca de 6 minutos ou até que estejam abertos. Retirar os mexilhões para um prato de servir fundo, coar o molho para evitar areias que ficam no fundo do tacho e regá-lo por cima dos mexilhões, juntamente com um pouco de sumo de limão espremido na hora para refrescar sabores.


A servir de imediato com batatas fritas, e claro, um bom vinho…


Enquanto nos deliciávamos não deixámos de reparar em algo mais sério… uma reportagem sobre o filme de 1936 Tempos Modernos, do cineasta Charles Chaplin, em que o seu famoso personagem “O Vagabundo” tenta sobreviver no mundo moderno e industrializado. Irónico, tentamos vivê-lo e ao mesmo tempo fugir dele… Não nos sai da ideia a mensagem pessoal e a cena da máquina a tomar o lugar dos Homens.

Um filme onde surge ainda o amor (o de um vagabundo por uma menina de rua) quase paternal, como este pelo Loureiro, que também não precisa de muitas falas para se exprimir. O nome Clip vem de uma forma popular de dizer Eucalipto, sobretudo no Norte de Portugal, e é a árvore centenária que marca a entrada da propriedade onde, em 2010, decidiram dar início a este projecto… o de “um Loureiro extreme que honrasse os pergaminhos da casta“.

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INFORMAÇÃO TÉCNICA:

Notas de Prova
Cor: límpida
Aroma: nariz discreto, com citrinos como lima e limão e notas vegetais, um traço salino
Sabor: acidez viva, mas sem exageros, corpo ligeiro, com as notas citrinas a definir o tom
Final de Prova: delicado, com boa secura

Castas
Loureiro

Enólogo / Viticultura
João Cabral de Almeida / Pedro Barbosa

Preço: 4,95€

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